Forte nas pesquisas, Gerson Claro reforça intenção de disputar o Senado

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro (PP), voltou a defender publicamente a força do grupo formado pelo PP e União Brasil — federação batizada de União Progressista — e reafirmou sua disposição de disputar a segunda vaga ao Senado na coligação liderada por Eduardo Riedel (PP), Tereza Cristina (PP) e Reinaldo Azambuja (PL). A declaração foi dada em entrevista ao Investiga MS, na qual o parlamentar também rechaçou qualquer possibilidade de apoio a candidatos de fora da federação.

“Nosso time (partido) tem Riedel, Reinaldo, Tereza, Rose. Não tem como escalar quem não é do nosso time. Quem estiver no outro, que procure um time para jogar. Não vai ter W.O”, afirmou Gerson, ao reforçar que a primeira vaga ao Senado deve ficar com Reinaldo Azambuja, enquanto a segunda, segundo ele, deve ser disputada dentro da própria coligação.

Em ascensão nas pesquisas recentes, o deputado tem consolidado apoio entre prefeitos, vereadores e lideranças regionais, que enxergam nele um nome de perfil técnico e político capaz de representar o projeto de continuidade da atual gestão estadual no Senado. Gerson argumenta que o PP tem peso suficiente para reivindicar o espaço, lembrando que a legenda administra mais de 60% do eleitorado sul-mato-grossense, incluindo cidades estratégicas como Campo Grande e Três Lagoas.

Questionado sobre o uso de pesquisas como critério para escolha do nome, o parlamentar minimizou esse método. “Pesquisa lê o momento e não define uma eleição. Se fosse assim, o Riedel não era governador, o Reinaldo não teria sido governador, a Soraya (Thronicke) senadora e a Adriane (Lopes) prefeita”, ressaltou.

Com o crescimento nas intenções de voto e respaldo interno cada vez maior, Gerson Claro se firma como um dos principais nomes da base governista para a disputa ao Senado, que deve ter também outros concorrentes como Nelsinho Trad (PSD), Capitão Contar (PRTB) e Gianni Nogueira (PL).